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    [Copa do Mundo] Jogos Realizados

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    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 Empty Re: [Copa do Mundo] Jogos Realizados

    Mensagem por FreeAnGeL Dom Jun 27, 2010 1:09 pm

    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 1261262%5ffull-lnd


    Assim que foi definido o confronto entre Alemanha e Inglaterra pelas oitavas de final as expectativas apontavam para um duelo equilibrado. Mas neste domingo em Bloemfontein, o que se viu foi uma enorme superioridade da jovem equipe alemã, que praticamente não deu chances aos rivais.

    Com enorme criatividade, contra-ataques mortais e grandes atuações de Thomas Müller e Mesut Özil, os tricampeões mundiais foram os protagonistas do melhor jogo da Copa do Mundo da FIFA até agora e chegaram a uma goleada por 4 a 1 com direito a grande festa para a torcida.

    Müller, em jornada inspirada, foi autor de dois belos gols e de passes desconcertantes. Já Özil foi mais uma o maestro da equipe e mostrou que, mesmo aos 21 anos, tem todas as condições de conduzir o grupo a voos mais altos. Miroslav Klose deixou o seu e chegou a 12 na história das Copas do Mundo, enquanto Lukas Podolski também marcou presença.

    Classificada para as quartas de final, a Alemanha vai enfrentar agora o vencedor de Argentina e México, que entram em campo no Soccer City mais tarde. Para os ingleses, que haviam oscilado na primeira fase e garantido a classificação com vitória apertada sobre a Eslovênia, Matthew Upson fez o de honra. No entanto, o English Team mais uma vez não contou com boas atuações de jogadores como Wayne Rooney, Steven Gerrard e Frank Lampard e nada pôde fazer para conter os rápidos meias rivais.

    A superioridade alemã ficou clara desde o início, quando Özil chegou com tranquilidade dentro da área. Com a zaga batendo cabeça, o gol não demorou para sair. Num tiro de meta de Manuel Neuer, Klose ganhou de Upson na corrida e tocou na saída de James.

    O volume impressionante seguiu e, aos 30, a equipe teve outra chance incrível, após linda troca de passes entre Sami Khedira e Klose, que desta vez perdeu o o duelo para o veterano James. No lance seguinte, porém, o quarteto germânico voltou a aparecer com passes rápidos de Özil, Klose e Müller, que deixou Podolski sozinho para marcar o segundo.

    As chances iam se multiplicando, mas foi a Inglaterra quem passou a pressionar. Em um cruzamento de Steven Gerrard, a bola foi precisa para o zagueiro Matthew Upson, que aproveitou a saída errada de Manuel Neuer para diminuir. Embalados, os ingleses foram para cima e assustaram em um belo chute de Lampard, que carimbou a trave.

    Com o gol e a pressão no final da primeira etapa, os ingleses foram para o intervalo sonhando com uma reviravolta. E até tiveram motivos logo no início da segunda, quando Lampard mais uma vez balançou o travessão de Neuer. No entanto, o ímpeto inglês parou por aí.

    Da mesma forma que no começo da partida, Özil, Müller e Podolski voltaram a chamar a responsabilidade e assustara, em lances seguidos. Exatamente quando a Inglaterra tentava chegar em escanteios e cobranças de falta, dois contra-ataques mataram o jogo.

    No primeiro deles, a troca rápida de passes foi entre dois companheiros de Bayern de Munique: Müller lançou Schweinsteiger, que puxou até a entrada da área e devolveu com açúcar para o companheiro. O meia entrou e chutou com força, vencendo James.

    No segundo, Arne Friedrich recuperou a bola após um ataque frustrado e lançou Özil com precisão pela esquerda. O meia do Werder Bremen ganhou da marcação, entrou sozinho e teve calma suficiente para tocar para Müller no meio da área. Com gol vazio, ele marcou o segundo e se tornou o sétimo jogador a contabilizar três gols no Mundial.

    Com ampla superioridade, Joachim Löw tirou de campo os três grandes nomes do jogo (Özil, Muüler e Klose) e preferiu fechar. A Inglaterra ainda chegou com perigo uma última vez, com Gerrard, mas o desânimo dos jogadores já era evidente. Com toque de bola impecável, os tricampeões mundiais fizeram o tempo passar, enquanto a torcida cantava e já tinha em mente as apostas para as quartas de final.


    Fim do Jogo: Alemanha 4 x 1 Inglaterra

    Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/matches/round=249717/match=300061501/summary.html
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    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 Empty Re: [Copa do Mundo] Jogos Realizados

    Mensagem por FreeAnGeL Dom Jun 27, 2010 5:40 pm

    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 1261539%5ffull-lnd

    Lição para quem quer que vá a enfrentar a Argentina e seu trio de ataque: melhor não cometer erros. Nem por alguns instantes.

    O México esteve mais perigoso no início da partida deste domingo no Soccer City e dava a impressão de que seria capaz de, no mínimo, complicar muito a passagem dos argentinos às quartas de final da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010. Vieram, então, sete minutos que decidiram tudo: aos 26 do primeiro tempo, Carlos Tévez abriu o placar e, aos 33, após interceptar um passe errado de Ricardo Osorio, o novo artilheiro isolado do Mundial, Gonzalo Higuaín, fez 2 a 0. A vantagem deu tranquilidade – e espaços – à equipe de Diego Armando Maradona para alcançar uma vitória por 3 a 1, que a coloca frente a frente com a Alemanha nas quartas.

    Depois de ter se encontrado com o mesmo México que eliminou nas oitavas de final da Alemanha 2006 – ocasião em que marcou 2 a 1 na prorrogação -, a Argentina encara agora também o mesmo rival nas quartas, já que no último Mundial acabou eliminada nos pênaltis pelos alemães. O confronto será no próximo sábado, dia 3 de julho, na Cidade do Cabo.

    Gols na hora certa
    A julgar pela escalação de Javier Aguirre, era de se supor que os mexicanos não entrariam em campo dispostos a se defender: com Javier Hernández, Adolfo Bautista e Giovani dos Santos no ataque, os astecas tomaram a iniciativa desde o primeiro minuto e por pouco não saíram na frente, com um chute de muito longe do lateral Carlos Salcido, que acertou o travessão logo aos oito minutos, e uma bela finalização de três dedos de Andrés Guardado no minuto seguinte, que triscou a trave direita de Sergio Romero.

    O problema de uma formação ofensiva, diante de uma equipe como a da Argentina, são os inevitáveis espaços deixados na intermediária defensiva. Nas poucas vezes em que chegavam com seu endiabrado trio formado por Lionel Messi, Carlos Tévez e Gonzalo Higuaín, os sul-americanos causavam problemas. Ao primeiro sinal de vacilo da zaga mexicana, saiu o gol: Lionel Messi ficou com uma bola rebatida do meio-campo, arrancou e lançou Tévez dentro da área. O goleiro Oscar Perez chegou um pouco antes do atacante do Manchester City, mas não agarrou a bola. A sobra ficou com Messi, que levantou na cabeça de Tévez. Sozinho na pequena área, o camisa 11 abriu o placar.

    Segunda falha mexicana – essa bem mais grave – e logo veio o segundo. Ricardo Osorio errou um passe bisonho na entrada da área. Higuaín roubou a bola, deu um lindo drible no goleiro Perez e aumentou o placar. Foi o quarto gol do atacante do Real Madrid na competição, o que faz dele o artilheiro isolado até aqui.

    Era o tipo de vantagem que a Argentina precisava para se soltar e saber que, até o final da partida, não deixaria de ter situações para seus velozes atacantes brilharem. Apesar de terem seguido firmes na intenção de criar pressão e acuar os argentinos, os mexicanos já não podiam fazer muito para evitar que houvesse espaços abertos em sua defesa. Com a necessidade de buscar o empate, esses só aumentaram.

    Logo no princípio do segundo tempo, a Albiceleste praticamente decretou a vitória, mais uma vez com Tévez: ele teve seu chute bloqueado pela zaga, insistiu e, da entrada da área, bateu a gol mais uma vez: um chutaço que foi no ângulo esquerdo de Perez.

    Apesar de as chances de uma virada irem parecendo cada vez mais remotas, os mexicanos não desistiram e continuaram jogando bem. Passaram toda a segunda etapa criando oportunidades, inclusive uma em que Martín Demichelis impediu o gol em cima da linha. O esforço teve uma recompensa, ainda que como consolação. Mas foi das mais bonitas. Javier Hernández recebeu na meia-lua, girou com velocidade e acertou uma bomba de esquerda no ângulo de Romero. Foi o último suspiro antes do fim de um jogo em que a Argentina pode não ter mostrado quanto é brilhante, mas certamente deixou claro que sabe ser efetiva.

    Fim do Jogo: Argentina 3 x 1 México

    Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/matches/round=249717/match=300061502/summary.html
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    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 Empty Re: [Copa do Mundo] Jogos Realizados

    Mensagem por FreeAnGeL Seg Jun 28, 2010 1:19 pm

    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 1262398%5ffull-lnd



    Arjen Robben mostrou nesta segunda-feira porque a notícia de sua lesão a poucos dias da Copa do Mundo da FIFA era uma bomba. Com um estiramento muscular, sua participação no torneio era colocada em risco. Mas uma recuperação acelerada o garantiu na África do Sul 2010, e a Holanda não tem do que reclamar.

    No confronto com a Eslováquia, o talento do craque do Bayern de Munique foi decisivo para a definição da vitória por 2 a 1, em Durban, que coloca a Laranja Mecânica nas quartas de final da competição, à espera de quem sair do confronto entre Brasil e Chile.

    Começando um jogo pela primeira vez como titular no torneio, Robben foi um tormento para a defesa eslovaca, com suas arrancadas pela direita. Foi desta forma que ele fez o único gol do jogo, aliás, em um tipo de lance que está se tornando sua marca registrada (basta lembrar os gols que fez nos mata-matas da Liga dos Campeões da UEFA nesta temporada).

    Aos 18 minutos, ele recebeu no mano-a-mano contra o lateral, o atacante cortou para o centro, carregou um pouco a bola até arrumar o mínimo espaço, e bateu de fora da área, rasteiro, no canto direito do goleiro Jan Mucha. Uma jogada simples, mas bonita e, melhor ainda, eficiente.

    Esse tipo de jogada se repetiria ainda na partida, embora seu o mesmo sucesso. De todo, em um lampejo, o craque teve atuação preponderante. Poupado dos dois primeiros jogos da Holanda pelo Grupo E, contra Japão e Dinamarca, o atacante fez sua estreia no torneio na terceira rodada, contra Camarões, entrando aos 28 minutos do segundo tempo. Diante dos eslovacos, ele atuou por 71 minutos, sem demonstrar sinais de cansaço, dando lugar ao jovem Eljero Elia.

    O segundo gol holandês saiu dos pés de seu outro astro, Wesley Sneijder, aos 84 minutos, mas com bons méritos para o brigador Dirk Kuyt. Em contra-ataque, o jogador do Liverpool ganhou uma disputa com Mucha na área pelo alto, controlou a bola com tranqüilidade e rolou para o centro, numa assistência perfeita para o meia da Internazionale completar com categoria, com o gol escancarado à sua frente.

    A Eslováquia até que teve chances para empatar o jogo no segundo tempo, quando sua desvantagem ainda era de 1 a 0, mas acabou esbarrando no goleirão Maarten Stekelenburg. Aos 67 minutos, o habilidoso Stoch recebeu a bola pela ponta esquerda, cortou para a área e soltou uma bomba para ótima defesa do arqueiro. Logo na sequência, ele parou o centroavante Róbert Vittek. O gol de honra só foi sair literalmente no último lance da partida, em cobrança de pênalti do Vittek, que agora soma quatro, empatado com Gonzalo Higuaín na artilharia.

    Seu adversário, porém, de um modo geral, foi dominante em campo, exibindo um futebol pragmático, sem reter tanto a bola (a posse foi de 52%), com uma marcação muito segura. Sem ser derrotado desde um amistoso contra a Austrália em 2008, o time venceu todos seus jogos pelas eliminatórias europeias e todos seus quatro confrontos agora na África do Sul 2010. O último país a ter levado o título com uma campanha perfeita dessas foi o Brasil no México 1970. Para os laranjas, faltam agora três jogos para tentarem se equiparar a esse histórico esquadrão.

    Essa é a quinta vez que Holanda chega ao grupo dos oito primeiros da Copa do Mundo da FIFA, e a primeira vez que a seleção vence oito partidas consecutivas e quatro no torneio. Já a Eslováquia se despede de cabeça erguida, depois de ter eliminado a atual campeã Itália em sua estreia.

    Fim do Jogo: Holanda 2 x 1 Eslováquia

    Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/matches/round=249717/match=300111113/summary.html
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    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 Empty Re: [Copa do Mundo] Jogos Realizados

    Mensagem por FreeAnGeL Seg Jun 28, 2010 6:02 pm

    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 1262709%5ffull-lnd



    A promessa de Marcelo Bielsa de colocar a equipe chilena para encarar o Brasil jogando do jeito que sabe, atacando, se concretizou. Então, a resposta natural da equipe de Dunga também foi jogar do jeito que melhor sabe: contra-atacando. E o resultado foi parecido com aquele das últimas vezes em que as equipes se enfrentaram nas eliminatórias sul-americanas: partida aberta, bonita e com vitória confortável da Seleção.

    Os brasileiros alcançaram as quartas de final da Copa do Mundo da FIFA pela quinta edição consecutiva nesta segunda-feira com uma apresentação segura e um bocado de lances rápidos em contra-ataques que arrancaram aplausos do estádio Ellis Park, em Johanesburgo. Juan, Luís Fabiano e Robinho marcaram os gols da vitória por 3 a 0 que definiu Brasil x Holanda como a terceira partida das quartas de final da África do Sul 2010.

    Os brasileiros e os holandeses – que superaram a Eslováquia por 2 a 1 nesta segunda-feira - voltam a campo na próximo sexta-feira, dia 2 de julho, às 16h locais (11h de Brasília, 15h de Lisboa), em Nelson Mandela Bay/Port Elizabeth, para disputar uma vaga na semifinal.

    Mais uma vez, por conta de problemas físicos, Dunga teve que alterar a formação do meio-campo brasileiro, com Ramires na vaga de Felipe Melo e Daniel Alves, na de Elano. Isso além do retorno de Kaká, suspenso no emapte sem gols contra Portugal, e Robinho, poupado daquele jogo.

    Os chilenos de Marcelo “El Loco” Bielsa, por sua vez, seguiram fiéis a seu estilo ofensivo, com Jean Beausejour, Mark González, Alexis Sánchez e o centroavante Humberto Suazo dividindo as funções ofensivas.

    E, de fato, os primeiros minutos de jogo mostraram um Chile disposto a partir para cima e, com isso, ceder espaços à Seleção – algo de que o time de Dunga vinha precisando neste Mundial. A estratégia tinha seu quê de louvável, por corajosa. Mas o resultado foi similar àquele das duas vezes em que as equipes se enfrentaram pelas eliminatórias para a Copa do Mundo.

    Os brasileiros já haviam levado perigo em chutes de fora da área de Gilberto Silva e Ramires, mas a partir dos 25 minutos, quando diminuíram o ritmo da partida e aos poucos passaram a controlar as ações, a impressão de que a vantagem era questão de tempo ficava mais e mais clara. A diferença desta vez foi que o quebra-gelo não veio com uma jogada individual do ataque brasileiro, mas por um caminho até então pouco explorado, o da bola parada.

    Aos 34 minutos, Maicon bateu escanteio no segundo pau e Juan subiu muito para cabecear no canto alto direito, sem chance para Claudio Bravo. E o que já era uma partida com mais espaços do que o habitual para a Seleção se tornou o palco para aquilo que mais tem caracterizado o time de Dunga: os contra-ataques rápidos e mortais. Foi assim aos 38, quando Robinho recebeu pela esquerda, avançou e encontrou Kaká na meia-lua. O camisa 10 deu um passe genial, de primeira, que deixou Luís Fabiano cara a cara com Bravo. O artilheiro teve calma para driblar o goleiro e levar o Brasil para o vestiário com uma vantagem confortável.

    Quando as duas equipes voltaram a campo, já era claro e certo: o Chile precisava se soltar ainda mais, e a porta para o contra-ataque brasileiro já não se fechava mais. Para isso, a presença de Ramires no lugar de Felipe Melo acabou sendo ideal. O meio-campista do Benfica, um dos destaques do jogo, engatou uma arrancada rápida aos 14 minutos e, na entrada da área, serviu Robinho. O camisa 11 tocou de primeira no canto esquerdo e marcou seu primeiro gol na Copa do Mundo.

    Tanto o Brasil teve chance de aumentar quando corria pelo campo aberto para contra-atacar quanto o Chile ficou perto de diminuir a vantagem, sobretudo com Suazo, que obrigou Júlio Cesar a uma boa defesa e, minutos depois, acertou um chute mascado que subiu e tocou o travessão. Mas o resultado já não mudaria mais, e a única nota importante para o próximo jogo foi o cartão amarelo recebido justamente por Ramires, que não enfrenta a Holanda.

    Fim do Jogo: Brasil 3 x 0 Chile

    Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/matches/round=249717/match=300061500/summary.html
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    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 Empty Re: [Copa do Mundo] Jogos Realizados

    Mensagem por FreeAnGeL Ter Jun 29, 2010 2:25 pm

    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 1263696%5ffull-lnd



    Em um jogo muito equilibrado, decidido apenas após 120 minutos mais oito cobranças de pênaltis, o Paraguai fez história nesta terça-feira, em Tshwane/Pretória, e superou o Japão para avançar às quartas de final da Copa do Mundo da FIFA - um feito inédito.

    Depois de um empate sem gols num confronto de dois times muito aplicados, capitulado por muita tensão, a Albirroja conseguiu um triunfo marcante com o custoso placar de 5 a 3 na disputa de penalidades, a primeira da África do Sul 2010.

    Agora a equipe aguarda o vencedor de Espanha x Portugal, que terá início às 20h30 (locais, 19h30 em Lisboa e 15h30 em Brasília). Este foi o sgundo duelo de oitavas definido no tempo extra, depois da vitória de Gana sobre os Estados Unidos por 2 a 1.

    A classificação paraguaia reitera a força da América do Sul neste Mundial. O continente coloca quatro de seus cinco representantes entre os oito sobreviventes no torneio, o que é um recorde regional.

    A batalha
    O Paraguai era quem procurava a iniciativa de jogo, diante de um adversário que jogava recuado, com nove jogadores postados atrás do meio-campo e apenas o atacante Keisuke Honda à frente. O time sul-americano tinha a posse de bola, com 61% no tempo regulamentar, mas enfrentava dificuldade para se aproximar da área, esbarrando em uma primeira linha de marcação com cinco homens ou na linha de zagueiros.

    A primeira chance de gol do time saiu aos 20 minutos, em iniciativa individual de Lucas Barrios, que tabelou em velocidade com Cristian Riveros pela esquerda, fez um belo giro para deixar o defensor para trás e chutou de direita, rasteiro. O goleiro Eiji Kawashima fez a defesa com o joelho. A outra oportunidade veio aos 29, em escanteio de Claudio Morel pela esquerda, encontrando Roque Santa Cruz. Após disputa pelo alto, o atacante teve liberdade para chutar, bem próximo ao gol, mas acabou batendo para fora.

    Do seu lado, os nipônicos apostavam em contra-ataques velozes, com a aproximação de três homens do meio-campo a Honda. O mais perigoso contragolpe na primeira etapa veio aos 40 minutos, quando Daisuke Matsui puxou a bola pela esquerda em arrancada e serviu a Honda, que bateu de primeira, para fora, da entrada da área, buscando o canto direito. Chutes de longa distância também eram uma alternativa à equipe, especialmente depois do mesmo Matsui ter assustado a torcida Guaraní com um tiraço que encobriu Justo Villar e explodiu no travessão, aos 22.

    Na volta do intervalo, a Albirroja conseguiu encontrar espaço pelo lado esquerdo de seu ataque, chegando com perigo pelo setor. Nos primeiros minutos, com o jovem Edgar Benítez; depois, com Nelson Valdez, que o substituiu.

    Aos 66 minutos, o técnico Takeshi Okada colocou em campo Shinji Okazaki para fazer companhia a Honda à frente. Na primeira combinação entre os dois, Honda enganou a marcação paraguaia e passou para Okada na área, á direita. O centroavante tentou o cruzamento, mas Alcaraz cortou para fora.

    Aos poucos, os japoneses subiam ao ataque com mais homens, exibindo muita técnica nos passes e aplicação no deslocamento sem a bola. Cada investida fazia seus torcedores respirarem fundo – num suspiro coletivo – nas arquibancadas do estádio Loftus Versfeld.

    Em busca de mais velocidade em seu meio-campo, o técnico Geardo Martino optou por colocar Edgar Barreto no lugar de Nestor Ortigoza. Foi um volante por outro, mas Barreto poderia oferecer mais mobilidade à equipe e mais uma opção de chegada ao ataque, pelo lado direito. Enrique Vera foi recuado para a cabeça-de-área. A defesa japonesa, no fim, se mostrou muito sólida para ser superada.

    A hora do drama
    Em sua última alteração, Martino colocou o jovem artilheiro Óscar Cardozo no lugar de Santa Cruz, ganhando uma referência mais forte dentro da área, enquanto Barrios era empurrado para a direita. Haedo também começou a jogar mais centrado. Foi com este posicionaento que ele criou boa chance de gol. O lateral Morel se infiltrou pela esquerda e enfiou para o atacante, que, em um toque rápido, se lançou à frente. Mas o goleiro Kawashima saiu bem e abafou sua finalização.

    As jogadas de bola aérea também incomodaram a retaguarda nipônica, exigindo muita atenção a cada cruzamento. O avanço paraguaio permitia também as respostas dos velozes japoneses, que, mesmo com mais de 100 minutos de partida, seguiam com seus piques impressionantes. Todo esse esforço, no entanto, acabou não resultando em gol.

    Quando o árbitro belga Frank de Bleeckere deu o apito final no duelo, a grande expectativa, a tensão do público nas arquibancadas do Loftus Versfeld foi quase palpável. As vuvuzelas sopraram mais alto e praticamente todos se levantaram de seus assentos.

    Em campo, as duas seleções se uniam em uma roda no centro do gramado, preparadas para o terceiro ato do embate, nos pênaltis. Barreto converteu o primeiro, fazendo Paraguai 1 a 0. Yasuhito Endo empatou. Lucas Barrios fez 2 a 1. Makoto Hasebe igualou. Cristian Riveros colocou os Guaranís à frente. Yuchi Komano desperdiçou a sua, chutando alto no meio do gol, mas atingindo o travessão. Nelson Haedo colocou 3 a 2 no placar. Keisuke Honda diminuiu, mantendo seu time vivo. Mas Óscar Cardozo teve toda a tranquilidade do mundo para guardar o seu: Paraguai 5 a 3, Paraguai nas quartas de final.

    Fim do Jogo: Paraguai 5 x 3 Japão (Penalti)

    Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/matches/round=249717/match=300061497/summary.html
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    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 Empty Re: [Copa do Mundo] Jogos Realizados

    Mensagem por FreeAnGeL Ter Jun 29, 2010 5:42 pm

    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 1263990%5ffull-lnd



    A Espanha está nos quartos de final da Copa do Mundo da FIFA depois de vencer Portugal, por 1 a 0, no derradeiro jogo dos oitavos, disputado no Estádio Green Point, na Cidade do Cabo. A selecção lusa sai da África do Sul com apenas um golo sofrido em quatro jogos. O suficiente para acabar com o sonho do título mundial, mesmo que o guarda-redes Eduardo tenha sido um verdadeiro gigante que tudo fez para transformar o Cabo das Tormentas na Boa Esperança lusitana.

    Não lhe chamam La Furia por acaso. A Espanha entrou no Estádio Green Point com ganas de vergar, pela primeira vez, a defesa portuguesa e não esteve longe de o conseguir. Só tinham passado 61 segundos de jogo e já Fernando Torres disparava um míssil de fora da área que só um voo perfeito do guarda-redes Eduardo conseguiu travar.

    A defesa lusa demorou a encaixar no forte ataque espanhol, mas sempre foi preciso lá estava a derradeira barreira lusitana. Aos dois e sete minutos, a Cidade do cabo assistiu aos primeiros capítulos de um duelo muito especial. David Villa, que quer ser um dos melhores marcadores do Mundial, fez tudo bem para chegar ao topo da lista de artilheiros, mas Eduardo mostrou o porquê de ser, até então, o único guarda-redes que ainda não tinha tido o desgosto de ir buscar a bola ao fundo das redes. Duas defesas soberbas que sossegaram o último reduto português e que serviram de trampolim para a resposta portuguesa.

    Vento a favor dos Navegadores
    O primeiro aviso foi um remate de Tiago que Iker Casillas não conseguiu agarrar à primeira e o guardião espanhol passou por um susto ainda bem maior, aos 28 minutos. Cristiano Ronaldo tentou um daqueles seus livres de muito longe e a bola parecia destinada a abraçar as redes, mas o guarda-redes do Real Madrid não se deixou enganar com tanta facilidade.

    Portugal estava melhor, a crescer no jogo, e se o início da primeira parte foi “furioso”, no final dos primeiros 45 minutos foram os Navegadores que tiveram o vento a seu favor. Hugo Almeida, em excelente posição, não conseguiu acertar o cabeceamento (39 minutos) e o ponta-de-lança foi imitado por Tiago, pouco depois, quando o médio cabeceou ao lado depois de (mais) um grande cruzamento de Fábio Coentrão.

    Só faltavam mesmo os golos a um grande espectáculo e a festa não esteve longe de se fazer no sexto minuto da segunda parte. Hugo Almeida conduziu o contra-ataque e tentou a assistência para Ronaldo, com o corte de Carles Puyol a não terminar no fundo da baliza espanhola por muito pouco.

    Eduardo e Villa para sempre
    Começava o jogo dos bancos: Queiroz lançava Danny para o lugar de Hugo Almeida, Fernando Llorente substituía Torres. E se o português logo deu calafrios à defesa adversária, mas em fora-de-jogo, o que dizer da perdida do avançado espanhol, que cabeceou para mais uma defesa de Eduardo na primeira vez que tocou na bola?

    Não parecia haver forma de ultrapassar o guarda-redes luso, mas a história do Mundial mudou aos 63 minutos. A simplicidade de Iniesta transformou-se em classe com o toque de calcanhar de Xavi que lançou Villa para a história. O futuro jogador do Barcelona não ultrapassou Eduardo à primeira – mais uma defesa impossível – mas na recarga conseguiu o dois-em-um. Chegou ao quarto golo no Mundial, igualando o argentino Gonzalo Higuain e o eslovaco Robert Vittek, e levou Eduardo ao desespero pela primeira vez no torneio.

    À entrada dos últimos 20 minutos, Sérgio Ramos subiu pelo flanco direito, passou por Coentrão e sacou um remate de pé esquerdo que parecia não ter defesa, mas lá estava o Eduardo de sempre a fazer o que parecia impossível. E o que dizer da defesa do guardião português, aos 77 minutos? Foi Villa, claro, de longe a tentar o quinto golo na Copa, mas Eduardo queria manter o sonho português bem vivo.

    Villa decidiu mudar de papel aos 86 minutos, quando, com um cruzamento perfeito, ofereceu o golo a Llorente, mas o avançado de Athletic de Bilbao falhou por pouquíssimos centímetros o alvo. O tempo para a recuperação portuguesa foi passado até que se esgotou com um remate em desespero de Ronaldo. Portugal estava fora do Mundial, a Espanha fazia a festa dos quartos de final e soltava as lágrimas de Eduardo, desolado na relva do Green Point e da qual foi o último a sair. Com todo o mérito.

    Fim do Jogo: Espanha 1 x 0 Portugal

    Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/matches/round=249717/match=300061498/summary.html
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    Mensagem por FreeAnGeL Sex Jul 02, 2010 1:44 pm

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    Entre uma fase de grupos em que se classificou com uma rodada de antecedência e uma partida de oitavas de final que decidiu cedo, diante do Chile, a Seleção Brasileira ainda não havia passado por momentos de pressão na África do Sul. Não até as quartas de final diante da Holanda. Ou, mais especificamente, até o segundo tempo. E, quando enfrentou a situação adversa, o Brasil o fez por uma única e derradeira vez.

    Depois de jogar um primeiro tempo que provavelmente está entre seus melhores 45 minutos de futebol na Copa do Mundo da FIFA e em que abriu vantagem de um gol com Robinho – e que poderia ter sido até mais -, a equipe brasileira sucumbiu. Não foi com a velocidade de seu ataque, mas sim pelo alto, que os holandeses viraram o jogo em Port Elizabeth. Felipe Melo marcou um gol contra aos sete minutos do segundo tempo e Wesley Sneijder, de cabeça, decretou o 2 a 1 que eliminou o time de Dunga na mesma fase em que o pais caíra na Alemanha 2006.

    Com 100% de aproveitamento na Copa até aqui, a Holanda aguarda agora o vencedor do duelo entre Uruguai e Gana, às 20h30 locais (15h30 de Brasília) no Soccer City de Johanesburgo. A semifinal está marcada para o dia 6, terça-feira, na Cidade do Cabo.

    O gol que muda
    Pois todos prognósticos de uma partida travada - entre duas equipes que preferem aguardar serem atacadas para, então, se aproveitarem dos espaços - se confirmaram a princípio. Tanto brasileiros como holandeses permaneciam quase todos atrás do meio-campo no momento em que o rival tinha posse de bola. Pelo primeiros minutos já se percebia: tinha quase tudo para ser um jogo para paciência e estudo.

    Isso, claro, a não ser que alguém conseguisse abrir o placar cedo e levar abaixo todas as perspectivas de cautela. E foi o Brasil quem encontrou um caminho para isso. Primeiro, aos oito minutos, com uma surpreendente entrada de Daniel Alves pela esquerda, onde recebeu livre de Luís Fabiano e passou para Robinho marcar. Daniel, no entanto, estava à frente da zaga no momento do lançamento.

    Mas que não fosse por isso. Dois minutos depois, Robinho tratou de ratificar que quem começava levando perigo era o Brasil. A defesa holandesa se confundiu e ninguém seguiu o camisa 11 em seu deslocamento da direita para o meio. Felipe Melo enxergou com perfeição e, de trás do meio-campo, acertou um lindo passe que deixou o atacante do Santos na cara do gol. De primeira, ele tocou na saída de Maarten Stekelenburg.

    Espaço a quem quer espaço
    Não é que o 1 a 0 no placar fosse a senha para uma Holanda desguarnecida, mas aos poucos a marcação do trio Arjen Robben-Wesley Sneijder-Dirk Kuyt e do centroavante Robin Van Persie se adiantou em direção ao campo brasileiro. Se não era uma situação clara para contragolpes, passava a ser, aos poucos, um cenário mais propício para a criação de chances.

    De um lado, a Oranje incomodou, cruzou à área, acertou um ou outro chute de longe, mas não conseguiu de fato assustar Júlio César. E o Brasil, em algumas poucas e talentosas investidas, chegou perto do segundo gol: primeiro, aos 26, quando Daniel Alves fez boa jogada pela direita após cobrança de escanteio e cruzou para Juan chutar forte, da entrada da pequena área, por cima do gol.

    Os únicos autênticos contra-ataques quase resultaram em gols. Um de Kaká: depois de bela jogada de Robinho pela ponta-esquerda, Luís Fabiano ajeitou de calcanhar e o camisa dez, da entrada da área, acertou sua típica finalização consciente, de chapa, no canto alto esquerdo. Stekelenburg fez uma defesaça. E, já nos acréscimos, foi Maicon quem desceu como uma bala pela direita e bateu firme, na rede pelo lado de fora. O Brasil não chegava a toda hora, mas, quando o fazia, era sempre beirando a precisão. O jogo já se parecia com aquele de que a equipe de Dunga gosta.

    O outro gol que muda
    De novo: a pauta estava aparentemente marcada para uma partida com mais espaços brasileiros a não ser que um gol aparecesse logo no início e mudasse tudo. A história se repetiu, dessa vez para o outro lado e de um jeito pouco usual. Primeiro, porque num levantamento holandês para a área. Segundo, por algo pouquíssimo habitual na defesa brasileira: falha de posicionamento quando Sneijder cruzou fechado. A bola passou por toda a área, triscou na cabeça de Felipe Melo – que se chocou com Júlio Cesar – e foi direta para o canto direito. Sete minutos de jogo; tudo igual.

    Com o empate e uma Holanda entusiasmada, era possível sentir no ar: a Seleção Brasileira estava diante de sua primeira situação de pressão na Copa. Como a equipe reagiu? A princípio, tomando iniciativa e criando chances, sobretudo uma de Kaká aos 20 minutos, quando tentou encobrir Stekelenburg no rebote de um cruzamento e tocou com categoria, a centímetros da trave. Mas, então, o imponderável – no caso, o mesmo imponderável. Foi um escanteio vindo da direita, aos 23 minutos: Kuyt desviou de cabeça e ninguém marcou Sneijder. O meio-campista da Inter de Milão, normalmente aquele que cruza as bolas na área, completou de cabeça – algo tão pouco comum que ele próprio comemorou apontando para a própria testa em incredulidade. Pela primeira vez no Mundial, o Brasil estava atrás no placar.

    E, por se não fosse pressão o suficiente, cinco minutos depois do gol os brasileiros passaram a jogar com um a menos, quando Felipe Melo recebeu um vermelho apos acertar Robben depois de lhe cometer uma falta. Os espaços agora eram escandalosos e para a Holanda. E a pressão, algo desordenada, algo nervosa, dos brasileiros. O suficiente para transformar, nos últimos 20 minutos, o estádio de Port Elizabeth num caldeirão de nervosismo, mas não para buscar o empate. O sonho do hexa acabou em 45 minutos. Agora, só em casa, dentro de quatro anos.

    Fim do Jogo: Holanda 2 x 1 Brasil

    Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/matches/round=249718/match=300061507/summary.html
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    Mensagem por FreeAnGeL Sex Jul 02, 2010 6:46 pm

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    O sonho africano de um título em seu território chegou ao fim. Após um empate por 1 a 1, o Uruguai venceu Gana por 4 a 2 na disputa por pênaltis, nesta sexta-feira, em Johanesburgo, e avançou à semifinal da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010, algo que não acontecia desde o México 1970.

    Com um futebol mais solto do que mostrou na primeira fase do Mundial, os uruguaios tiveram raça, técnica e um pouco de sorte para despachar os últimos representantes do continente africano e asseguraram a vaga para um confronto com a Holanda, no dia 6 de julho, próxima terça-feira. Foi o segundo duelo de penalidades no torneio até aqui, após o triunfo do Paraguai sobre o Japão, desta vez decidido por Sebastián “El Loco” Abreu, ídolo do Botafogo.

    Até agora, da legião sul-americana que havia se classificado entre os oito melhores, apenas um se despediu nesta jornada: o Brasil, que caiu diante dos holandeses. Ainda restam Argentina, contra a Alemanha, e o Paraguai, contra a Espanha, na competição, para duelos neste sábado.

    Gana e Uruguai realizaram um duelo franco no belo estádio Soccer City, especialmente nos últimos 45 minutos, com uma série de ataques e contra-ataques por parte de ambas as seleções, num padrão que destoou dos jogos que o Uruguai fez até aqui.

    Na metade inicial, com aposto maciço da torcida, a seleção africana foi dominante, repetindo seu futebol vigoroso diante da Celeste, mas dessa vez com mais controles nos passes e consciência na finalização. Sem contar com o meia Andre Ayew, a equipe conseguiu suas principais jogadas com o meia-atacante Kevin-Prince Boateng, jogador de boa técnica e um preparo físico impressionante.

    O time acabou premiado com um gol no último minuto de acréscimo, nos pés de Sulley Muntari. O meia da Internazionale soltou uma bomba da intermediária. Asamoah Gyan teve o reflexo para se abaixar e deixar sua trajetória. O chute acabou surpreendo o goleiro Fernando Muslera, entrando em seu canto esquerdo.

    Depois do intervalo, a equipe de Oscar Tabárez foi bastante agressiva, sem se deixar abalar, e teve diversas chances para virar o placar depois de ter buscado o empate em cobrança de falta de Diego Forlán, na quina direita da área, logo aos 55 minutos.

    Entre essas oportunidades de gol desperdiçadas, destacam-se duas do centroavante Luis Suárez, herói da classificação às quartas com seus dois gols contra a Coreia do Sul. Dessa vez, porém, o artilheiro do Ajax acabou esbarrando em Richard Kingson, goleiro de reações rápidas e muita elasticidade que faz uma sólida Copa do Mundo da FIFA.

    Nos minutos finais, porém, à medida que o fôlego do atacante Diego Forlán ia acabando, a qualidade de ataque da Celeste ia caindo. No fim, o time não teve forças ou precisão para definir a virada, e a partida se encaminhou para a prorrogação – a terceira na África do Sul 2010, a segunda envolvendo Gana, que havia superado os Estados Unidos nas oitavas por 2 a 1.

    O Uruguai ainda apresentou alguma ameaça no primeiro tempo extra. No segundo, todavia, a partida voltou a pender para os africanos, que tiveram duas ótimas oportunidades. Até que, aos 32 minutos, em bola levantada para a área, o atacante Luis Suárez cometeu um pênalti ao espalmar a bola em cima da linha, evitando que uma cabeçada decretasse a vitória. O jogador acabou expulso. Na cobrança, Asamoah Gyan, que havia convertido contra Sérvia e Austrália, acabou desperdiçando seu chute, acertando o travessão. A partida se encerrou em seguida.

    Na disputa final, Forlán, Mauricio Victorino, Scotti e “El Loco” Abreu, com direito a cavadinha em sua cobrança. O capitão John Mensah e o jovem Dominic Addiyah acabaram desperdiçando suas finalizações.

    De figuras conhecidas pelos torcedores brasileiros por parte do lado uruguaio, o zagueiro Diego Lugano, ex-São Paulo, acabou substituído aos 38 minutos, lesionado, dando lugar a Andrés Scotti, enquanto o atacante Sebástian “El Loco” Abreu foi para campo aos 76, no lugar de Mauro Cavani.

    Fim do Jogo: Uruguai 4 x 2 Gana (PENALTIS)

    Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/matches/round=249718/match=300061508/summary.html
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    Mensagem por FreeAnGeL Sáb Jul 03, 2010 2:06 pm

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    Ainda falta um longo caminho para a Alemanha buscar seu quarto título mundial na África do Sul 2010, mas não há como não se impressionar com o desempenho da equipe de Joachim Löw na fase eliminatória da Copa do Mundo até aqui.

    Depois de terem eliminado a Inglaterra numa goleada por 4 a 1 nas oitavas de final, os alemães tiveram pela frente mais um adversário de peso neste sábado e foram igualmente convincentes. Thomas Müller abriu o caminho logo no início e, no segundo tempo, Miroslav Klose marcou duas vezes – para chegar a seu 14º gol em Mundiais, um a menos do que o recordista Ronaldo - e Arne Friedrich fecharam uma vitória histórica por 4 a 0, que coloca os alemães em sua terceira semifinal seguida de Copa do Mundo da FIFA.

    Se há algo a se lamentar de resultado tão histórico foi o segundo cartão amarelo para Müller. O meia, que, assim como Klose, se juntou à longa lista de artilheiros da Copa, não disputará a partida da quarta-feira, dia 7, em Durban, diante do ganhador da disputa desta noite entre Espanha e Paraguai.

    Depois de terem assistido à apresentação alemã nas oitavas de final diante da Inglaterra, era de se esperar que os argentinos estivessem preocupados com a velocidade dos contra-ataques puxado pelo trio Thomas Müller-Mesut Özil-Lukas Podolski. Não podia ter sido pior, então, a situação que já se deu aos três minutos: cobrança de falta de Bastian Schweinsteiger para a área e, de cabeça, Müller desviou de leve, para tirar do goleiro Sergio Romero. Mal o jogo começava e os alemães já tinham a vantagem no placar que lhes dava liberdade para aproveitar os contra-ataques.

    E, de fato, foi o que se viu: nos seguintes 20 minutos de jogos, os sul-americanos se mostraram completamente perdidos em campo e envolvidos pela habilidade dos alemães do meio-campo para a frente. Miroslav Klose foi quem teve a chance mais clara de aumentar o placar, aos 24 minutos, quando, sozinho, bateu por cima do travessão.

    A partir daquele lance, então, o jogo se assentou – o que significou a Argentina com mais posse de bola e tranqüilidade, pouco a pouco tomando conta da partida. Foram poucos os lances de real perigo, mas ao menos já começava a se desenhar a tônica que marcaria o início da segunda parte: argentinos no ataque e alemães, mais acuados, esperando o momento para contra-atacar.

    Na medida em que o tempo passava, ficava claro que algum gol ainda sairia: ou o empate argentino – que esteve próximo, em oportunidades de Ángel Di Maria e Gonzalo Higuaín – ou o segundo da Alemanha. Com a efetividade que tem mostrado desde o início do Mundial, os alemães resolveram a parada, aproveitando-se do espaços deixados na defesa da Albiceleste.

    Primeiro foi uma jogada rápida pela esquerda, em que Müller aproveitou falha da defesa, serviu Podolski e este chegou até a boca do gol para tocar para Klose, livre e sem goleiro. Era o 2 a 0 que desestabilizava de vez os argentinos aos 23 minutos e que abria o placar para aquilo que começava a se tornar uma vitória histórica, com o terceiro gol seis minutos depois, em jogada de Schweinsteiger também pela esquerda, que quem completou para o gol vazio foi Arne Friedrich. E, incrivelmente, ainda havia mais. O resultado já assustador ganhou um traço a mais de histórico quando Klose anotou seu segundo gol do dia e, com isso, se igualou a Gerd Müller com 14 gols em Mundiais – um a menos do que o recordista, Ronaldo. Como na Alemanha quatro anos atrás, a campanha argentina acabou diante dos alemães nas quartas de final. Dessa vez, porém, com hecatombe e diante de uma equipe que dá pinta de ser a sensação do torneio.


    Fim do Jogo: Argentina 0 x 4 Alemanha

    Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/matches/round=249718/match=300061505/summary.html
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    Mensagem por FreeAnGeL Sáb Jul 03, 2010 6:18 pm

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    Todo artilheiro precisa de frieza, faro de gol, um pouco de sorte e, não menos importante, persistência. David Villa pode bem dizer isso. Neste sábado, em Johanesburgo, o atacante estava no lugar certo para decidir a classificação inédita da Espanha para a semifinal da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010.

    Em um confronto equilibrado no estádio Ellis Park, com dois pênaltis desperdiçados em sequência, foi o matador quem tratou de resolver, mais uma vez, a vida dos atuais campeões europeus. Em bate-rebate na área após chute de Pedro na trave direita de Justo Villar, ele ficou com o rebote em seus pés e chutou no canto direito. A bola voltou a bater na trave, mas dessa vez entrou. Foi seu quinto gol no Mundial, para se isolar na tabela.

    Se os espanhóis possuíam o time mais técnico, claramente, os paraguaios se apresentaram com aplicação tática, destreza defensiva e contra-ataques perigosos. É o tipo de postura que manteve o placar intacto em seus jogos por mais de quatro horas seguidas em solo sul-africano.

    A Fúria agora enfrenta a Alemanha na semifinal, que será disputada no dia 7 de julho, em uma reedição da final da Eurocopa de 2008, na promessa de mais grande duelo pelos mata-matas.

    Mudanças no tabuleiro
    O técnico Gerardo Martino surpreendeu ao promover uma revolução em sua escalação para o confronto, trocando cinco titulares em relação ao time que passou pelo Japão nas oitavas, sem contar o retorno de Victor Cáceres para a cabeça-de-área, após cumprir suspensão. Em compensação, a Espanha foi composta pelo mesmo time titular de toda sua campanha, com exceção feita ao duelo com Honduras, que viu Jesus Navas e David Silva nas vagas de Andrés Iniesta e Fernando Torres.

    Entre os Guaranís, Darío Verón fez sua estreia na lateral-direita, no lugar de Carlos Bonet. Jonathan Santana e Edgar Barreto foram para o meio-campo, enquanto Enrique Vera perdeu o lugar pela faixa direita. No ataque, em vez de três peças, o argentino decidiu usar apenas uma, com Óscar Cardozo e Nelson Haedo formando a dupla, em vez do trio Roque Santa Cruz-Lucas Barrios-Edgar Benítez.

    A ideia do treinador foi colocar Santana e Barreto adiantados no meio-campo para exercer uma marcação por pressão na intermediária espanhola, para, quiçá, dificultar o toque de bola de seus talentosos adversários. Quando os campeões europeus avançavam com a bola, os sul-americanos recuavam seus jogadores e por vezes usavam até mesmo Haedo na contenção.

    Fúria e técnica
    Por 20 minutos, funcionou muito bem. Os espanhóis só acertaram seu primeiro chute a gol com perigo em jogada esperta de Xavi, aos 28. O meia do Barcelona dominou a bola com reflexo e tentou, da entrada da área, encobrir Justo Villar com um toque sutil, para fora. Antes disso, o time já começava a penetrar em território oponente trocando passes com velocidade, de pé em pé, para abrir espaços, deixando Iniesta, Torres ou David Villa no mano-a-mano, situação em que são muito perigosos. Eles também deram atenção à saída de bola e forçaram alguns erros de passes.

    O Paraguai começou a ficar acuado, desta forma, em seu campo, restando-lhe o contra-ataque como única resposta e alternativa. Uma boa oportunidade para tanto saiu aos 35 minutos, quando Barreto foi ligeiro para lançar o lateral Claudio Morel pela esquerda. O ex-jogador do Boca Juniors avançou em velocidade e cruzou para a área. Santana, por pouco, não alcançou a bola em mergulho, livre, dentro da área.

    Aos 45, Cardozo fez belo passe no meio para Valdez, que protegeu bem a bola e partiu à frente do zagueiro rumo à área. Com certa liberdade, ele acabou não progredindo tanto e arriscou de fora da área, muito por cima do gol de Iker Casillas, no último lance da primeira etapa.

    Frenesi em campo
    Em uma noite fria no Ellis Park, o jogo demorou alguns minutos para esquentar no segundo tempo. O panorama mudou, contudo, e drasticamente, aos 58, quando, em bola aérea paraguaia, o zagueiro Gerard Piqué derrubou Cardozo na área. O artilheiro do Benfica, que havia marcado o gol da classificação ante os japoneses na disputa por pênaltis, foi para a cobrança e, dessa vez, acabou desperdiçando, em defesa de Casillas.

    Incrivelmente, logo em seguida, um minuto depois, foi a vez de a Espanha ter um pênalti a seu favor, e a torcida nem teve tempo para respirar. Villa arrancou pela esquerda, entrou na área e foi derrubado por Antolín Alcaraz. Xabi Alonso bateu pela primeira vez e marcou. Mas o árbitro Carlos Batres mandou voltar. Na segunda tentativa, o meio-campista viu Villar fazer a defesa, espalmando. Após confusão na área, no rebote, os paraguaios se livraram com um escanteio.

    Quando a histeria coletiva que se instaurou na arena, a Espanha se assentou e voltou a ter domínio de bola no ataque e passou a chegar com perigo. Até que aos 83 minutos, a barreira paraguaia foi rompida. Iniesta arrancou pelo meio e desarmou a zaga, para passar para Césc Fábregas (que entrou no lugar de Fernando Torres) na área. O meia bateu firme, e a bola explodiu na trave direita de Villar para sobrar nos pés de Villa. O artilheiro chutou cruzado. A bola voltou a tocar na trave, mas dessa vez acabou na rede.

    O Paraguai ainda teve uma chance de buscar o empate aos 89 minutos, quando Lucas Barrios recebeu lançamento pela direita e partiu para a área. Ele chutou rasteiro, e Casillas soltou. Na sobra, o goleiro foi arrojado e fechou o ângulo na finalização de Roque Santa Cruz. No fim, a combinação entre o goleiro e Villa acabou sendo preponderante para o triunfo espanhol.


    Fim do Jogo: Paraguai 0 x 1 Espanha

    Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/matches/round=249718/match=300061506/summary.html
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    Mensagem por FreeAnGeL Ter Jul 06, 2010 5:48 pm

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    A Holanda da África do Sul 2010 pode não ser “Laranja Mecânica”, não dominar seus jogos de cabo a rabo e não necessariamente é encantadora. Mas uma coisa está mais do que clara: é um time que vence. Só vence.

    Os holandeses viram o placar empatado durante boa parte da partida desta terça-feira diante do Uruguai até que, em três minutos, decretou sua vitória. Wesley Sneijder e Arjen Robben desfizeram o empate em 1 a 1 entre os 25 e os 28 minutos do segundo tempo e abriram caminho para uma vitória por 3 a 2 que leva o país à terceira final de Copa do Mundo da FIFA de sua história, primeira desde a equipe que marcou época com os vicem-campeonatos na Alemanha 1974 e na Argentina 1978.

    São incontáveis os números que corroboram a efetividade da equipe de Bert van Marwijk, começando pelo recorde de 14 vitórias consecutivas entre eliminatórias (que o time passou com 100% de aproveitamento) e a Copa. Desde que o formato do Mundial exige que se joguem seis partidas para chegar à final, apenas o Brasil de 2002 havia chegado à decisão apenas com triunfos. A Holanda chegará à decisão do dia 11 de julho, no Soccer City, numa sequência invicta de 25 jogos.

    O adversário dos holandeses sai da partida das 20h30 (15h30 de Brasília) desta quarta-feira, em Durban, entre Alemanha e Espanha. Já os uruguaios disputam o terceiro lugar da Copa no dia 10, em Port Elizabeth.

    Aqui como ali
    Diante da ausência de sua outra arma ofensiva de respeito, Luis Suárez, ao Uruguai a princípio restou montar uma equipe mais defensiva - com Álvaro Pereira, Egidio Arevalo Ríos, Walter Gargano e Diego Pérez no meio-campo – e adiantar Diego Forlán à condição de atacante, ao lado de Edinson Cavani.

    Apesar de não ser exatamente sua preferência tática, os holandeses foram quase impelidos a controlar o jogo e adiantar um pouco o time. Foi assim que criaram os primeiros momentos de perigo do jogo, com levantamentos à área de Fernando Muslera, buscando Robin Van Persie e Dirk Kuyt.

    Mas o gol saiu aos 18 minutos de outra forma: num chutaço de muito longe. Giovanni Bronckhorst acertou um petardo cruzado, no ângulo esquerdo. Poderia ser o gol que deixava a Holanda tranqüila para explorar os contra-ataques que tanto lhe agradam, mas o que se viu, ao contrário, foi o Uruguai marcando em pressão e, aos poucos, marcando presença na área holandesa. Ou fora da área, em todo caso. Porque a cinco minutos do fim da primeira etapa, Forlán – e quem mais seria? – recebeu uma bola na intermediária, cortou o zagueiro e, com a perna esquerda, aquela que supostamente é a ruim (embora o conceito não faça muito sentido para ele), acertou um chute com curva, que enganou Maarten Stekelenburg. Os dois foram igualados para o intervalo.

    Acontece que era difícil que, cedo ou tarde, o talento de sobra dos holandeses do meio-campo para a frente não fizesse diferença. Havia sido assim, afinal, desde o início do Mundial. E foi assim de novo diante dos uruguaios – cuja falta de opções para sair ao ataque ficou flagrante no segundo tempo, depois de um lance fortuito que resultou no segundo gol. Sneijder recebeu na entrada da área pela esquerda, aos 25 minutos, e bateu franco. A bola desviou no zagueiro, Van Persie tentou tocá-la e, entre isso tudo, Muslera não teve chances de chegar no canto esquerdo.

    Em vantagem, dessa vez a Holanda fez o habitual: aproveitou sua velocidade para matar o jogo. Três minutos depois, Kuyt recebeu livre pela esquerda num contra-ataque rápido. O cruzamento encontrou a cabeça de Arjen Robben, que aparentemente acabou com as chances uruguaias. Aparentemente. Ciente do tamanho da distância que a separava da vitória, a Celeste parecia não saber mais como reagir. Só o fez com um abafa algo desordenado, mas certamente emocionante, que resultou num belo gol de Maxi Pereira aos 47 do segundo. Os instantes finais foram de cruzamentos na área, ameaças de chute a gol, pressão no mínimo psicológica. Tudo bem com a habitual cara de um Uruguai lutador que voltou à elite mundial na África do Sul. E com a habitual vitória de uma Holanda que retornou ao palco máximo do futebol depois de 32 anos.

    Fim do Jogo: Uruguai 2 x 3 Holanda

    Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/matches/round=249719/match=300061512/summary.html
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    Mensagem por FreeAnGeL Qua Jul 07, 2010 5:50 pm

    [Copa do Mundo] Jogos Realizados - Página 3 1270144%5ffull-lnd



    Com o envolvente toque de bola de volta na semifinal contra a Alemanha, a Espanha acabou construindo a vitória em uma jogada pouco característica: a bola aérea. Depois de passar todo o jogo pressionando quase dentro da área do rival, a equipe de Vicente Del Bosque construiu a histórica vitória por 1 a 0 com uma cabeçada potente de Carles Puyol, que apenas confirmou o grande domínio na partida realizada em Durban.

    Com o resultado, a Espanha garantiu a vaga na final da Copa do Mundo da FIFA África do Sul 2010 e vai disputar o título com a Holanda no dia 11 de julho, em Johanesburgo, no Estádio Soccer City. No primeiro Mundial em continente africano, a certeza é que haverá um campeão inédito, o oitavo da história da competição.

    No duelo que poderia servir como revanche da final da Euro 2008 para os alemães, foram os espanhóis que acabaram repetindo a história, com uma partida novamente impecável no meio-campo. Sem contar com Thomas Müller, a Alemanha perdeu muito de sua força ofensiva, e o ataque mais eficiente da competição até então, com 13 gols, acabou não funcionando.

    Para a Alemanha, que disputava sua 11ª semifinal, a história de 2006 se repete: depois de grande campanha nas fases anteriores, com goleadas sobre Inglaterra e Argentina, a tricampeã parou na semi e agora vai tentar igualar a campanha de quatro anos atrás no duelo com o Uruguai, no dia 10.

    Domínio total da Fúria
    Insatisfeito com a produção de Fernando Torres ao longo do Mundial, Del Bosque trocou o jogador do Liverpool por Pedro, que já havia se mostrado mais eficiente no segundo tempo do duelo contra o Paraguai, nas quartas de final. O resultado foi um ataque mais leve e um time com nada menos que sete jogadores do Barcelona.

    Pelo lado alemão, a suspensão de Thomas Müller deu dores de cabeça a Joachim Löw. A opção por Piotr Trochowski pela direita do meio-campo não rendeu o resultado esperado no primeiro tempo, e a equipe perdeu velocidade e se viu forçada a defender em muitas ocasiões com oito ou nove jogadores atrás da bola.

    Com atitude mais ofensiva, a Espanha foi aos poucos ganhando terreno e criou as duas primeiras boas oportunidades aos sete e aos 14 minutos, a primeira com David Villa aparecendo cara a cara com o goleiro Manuel Neuer, que impediu o gol de forma corajosa. Em seguida, Carles Puyol quase marcou de cabeça próximo da pequena área, após cruzamento de Andrés Iniesta.

    Acuada, a Alemanha apareceu pouco nos primeiros 30 minutos. Os contra-ataques que mataram Inglaterra e Argentina desta vez não eram efetivos, com Bastian Schweinsteiger, Lukas Podolski e Mesut Özil jogando longe de Miroslav Klose. Assim, os únicos momentos de real lucidez da equipe vieram aos 32, com um chute de Trochowski, e aos 38, quando Özil apareceu na área e caiu pedindo pênalti.

    Até o final da primeira etapa, porém, foram os espanhóis que retomaram o controle, com Pedro, Xavi e Iniesta dando trabalho aos grandalhões da defesa.

    Nada muda no segundo tempo
    Na volta do intervalo a postura de ambas as equipes seguiu a mesma. Em menos de 15 minutos, a Espanha já havia chegado quatro vezes com perigo, duas em chutes de Xabi Alonso e outra com Villa, também arriscando de fora da área. Na mais clara delas, Pedro obrigou a Neuer a grande defesa. Na sobra, Iniesta recebeu de calcanhar de Xabi Alonso, invadiu a pequena e cruzou rasteiro sem que ninguém chegasse a tempo.

    Vendo o grande domínio rival, Löw trocou Trochowski por Toni Kroos. E foi exatamente Kroos, aos 24 minutos, que teve a melhor chance para os alemães, após receber cruzamento de Podolski dentro da área. Sozinho, ele chutou de primeira e Iker Casillas fez grande defesa.

    O troco da Espanha, no entanto, foi fatal. Aos 28 minutos, uma jogada que tanto caracterizou os alemães acabou servindo aos rivais: no escanteio de Iniesta, Puyol apareceu quase na marca do pênalti e cabeceou sem marcação e com força, sem chances para Neuer.

    Sem força para avançar tocando a bola, a Alemanha passou a tentar as bolas aéreas com Mario Gomez. Por sua vez, a Espanha ainda teve a oportunidade de definir em um contra-ataque, mas Pedro deu um drible a mais quando Torres pedia livre no meio da área. Até o final, a vez foi de a defesa conter o ímpeto.

    Com o apito, a festa dos jogadores explodiu dentro do gramado: resta agora uma vitória para que a geração confirme sua supremacia e se torne apenas a terceira seleção na história a unificar os títulos europeu e mundial, repetindo a Alemanha (1972 e 1974) e a França (2000 e 1998, respectivamente).

    Fim do Jogo: Alemanha 0 x 1 Espanha

    Fonte: http://pt.fifa.com/worldcup/matches/round=249719/match=300111114/summary.html

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